MEDITAÇÃO
Por um brevíssimo lapso de tempo,
A visão súbita da Deusa na mulher…
Ela revela-se a ti através da beleza etérea
Que subjaz à imanência do seu corpo
Em harmonia com o momento
Na luz que rasga a densidade da matéria …
E dessa fracção ínfima de tempo
Toda a transparência
Toda a interioridade de um ser,
Na sua essência mais pura,
Nos fulmina com a sua Divina Presença.
Por segundos,
É com se ela dançasse nua à minha frente
No simples deslizar no espaço e tudo pára…
Olho-a nos olhos tudo se turva
E a minha alma voa ao encontro da sua
Enquanto ela se desloca como um raio
Para o centro do meu coração.
Senti-me como o dervixe que rodopia freneticamente
Sobre si mesmo até à consumação do êxtase…
VISÃO
A tua visão súbita
Transmuta e consubstancializa
Todo o meu ser
Todas as minhas células se unificam…
Todas as minhas penas se volatilizam
Ao beber do teu cálice o êxtase divino
Do teu corpo sagrado de mulher
Só pela visão do teu ser
A minha alma é iluminada
E todo o meu ser alçado
Ao samadi de sadus e ascetas
Ao céu inatingível dos místicos…
Ao paraíso perdido de Eva…
Tu és a minha respiração,
O meu néctar e o meu mantra,
Tu és o meu nirvana…
A chave de todos mistérios…
30 de Agosto
r.leonor
Por um brevíssimo lapso de tempo,
A visão súbita da Deusa na mulher…
Ela revela-se a ti através da beleza etérea
Que subjaz à imanência do seu corpo
Em harmonia com o momento
Na luz que rasga a densidade da matéria …
E dessa fracção ínfima de tempo
Toda a transparência
Toda a interioridade de um ser,
Na sua essência mais pura,
Nos fulmina com a sua Divina Presença.
Por segundos,
É com se ela dançasse nua à minha frente
No simples deslizar no espaço e tudo pára…
Olho-a nos olhos tudo se turva
E a minha alma voa ao encontro da sua
Enquanto ela se desloca como um raio
Para o centro do meu coração.
Senti-me como o dervixe que rodopia freneticamente
Sobre si mesmo até à consumação do êxtase…
VISÃO
A tua visão súbita
Transmuta e consubstancializa
Todo o meu ser
Todas as minhas células se unificam…
Todas as minhas penas se volatilizam
Ao beber do teu cálice o êxtase divino
Do teu corpo sagrado de mulher
Só pela visão do teu ser
A minha alma é iluminada
E todo o meu ser alçado
Ao samadi de sadus e ascetas
Ao céu inatingível dos místicos…
Ao paraíso perdido de Eva…
Tu és a minha respiração,
O meu néctar e o meu mantra,
Tu és o meu nirvana…
A chave de todos mistérios…
30 de Agosto
r.leonor
1 comment:
Poemas extácticos: do ser a insistir-se na transcendência que o abre a outro ser.alargamento. expansão. funda memória da unidade reabilitada como se ao redor de uma fêmea fenda.espiritualização do corpo e vice-versa ou "células" fusionais de um mistério ancestral que permanece mistério mesmo se diáfanas as palavras da Poeta atravessam o seu genoma numa ascese cujo destino é o do coração.
Parabéns. luís filipe pereira
Post a Comment