Tuesday, September 02, 2008

En La Mar


En la mar

Oh! sim amo-te…
Mas não vou fazer nada,
Vou ficar quieta no meu canto.

Vou guardar bem fundo
E no mais secreto de mim
Tudo o que sinto por ti, por enquanto…

Não, não vou dizer-te nada
Confrontar-te ou seduzir-te,
Como qualquer vulgar amante!

Vou esperar que a minha alma
Por si só arda em mil fogos…
E que as suas chamas
Sejam mais fortes
Do que qualquer palavra,
Gesto, olhar ou encanto…

Quando sentires essas chamas
A queimar-te o peito…
E já não suportares o fogo que te consome
Virás a mim como quem busca en la mar
E nela mergulharás sem que nada nos separe…
Nem na vida nem na morte.


rlp

2 comments:

luís filipe pereira said...

Um poema tingido pela espera, cujas palavras-labaredas ateiam o rastilho da proximidade como archote capaz de rasurar e de resgatar às cinzas a distância, a amante distância.

saudações poéticas
luís filipe pereira

luís filipe pereira said...

Um poema tingido pela espera, cujas palavras-labaredas ateiam o rastilho da proximidade como archote capaz de rasurar e de resgatar às cinzas a distância, a amante distância.

saudações poéticas
luís filipe pereira