"Eles tomam, sonhando, nobres atitudes.
Grandes esfínges alongadas no fundo das solidões
que parecem dormir um sono sem fim."
BAUDELAIRE
OS Gatos são a nossa paixão abençoada
pela alma que põem no que são e no que sabem,
pela ternura que guardam no que escondem.
São os gatos de Baudelaire, de Eliot e Paul Klee,
os da rua, do oriente ou do universo,
os gatos gémeos das estrelas e das mariposas,
os gatos que se perdem entre as açucenas,
os guardiões da alquimia do não dito.
Pela boca dos gatos diz-se a liberdade
de quem se dá só a quem ama.
Perfil bordado sobre os panos de luar.
(...)
JOSÉ JORGE LETRIA
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