Saturday, July 15, 2006
Da poesia maldita...
"Minha adorada bela como tudo na terra e nas mais belas estrelas da terra que eu adoro minha mulher adorada por todos os poderes das estrelas bela com a beleza dos biliões de rainhas que adornam a terra a adoração que tenho pela tua beleza põe-me de joelhos para te suplicar que penses em mim ponho-me aos teus joelhos adoro a tua beleza pensa em mim minha beleza adorável minha enorme beleza que adoro faço rolar os diamantes no musgo mais alto que as florestas de que os teus cabelos mais altos pensam em mim (...) olho para ti na minha mão que me serve para me firmar por aquilo que sou minha mulher morena-loura minha bela minha louca pensa em mim nos paraísos com a cabeça nas minhas mãos. Eu não estava cansado dos cento e cinquenta castelos onde nos iamos amar irão construir-me amanhã outros cem mil cacei das florestas de baobás de teus ollhos os pavões as panteras e as aves-liras eu os encerrei nos meus castelos da Ásia da Europa da África da América que rodeiam os nossos castelos nas florestas admiráveis dos teus olhos que estão habituados ao meu esplendor."(...)
in A IMACULADA CONCEPÇÃO
em "tentativa de simulação da paralesia geral"
de breton e paul eluard
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