TERRA SEM MÃE...
Infinita nostalgia
A de teus braços.
Ombros vergados
pela memória
de me teres ao colo.
Mãe de mãos esguias
tua filha espera.
Vem junto a mim
para que te conte
como o medo é certo.
Imaculada, branca dor
a de te sentir tão viva
o tempo já sabe a mágoa
quando te digo, volta,
e tudo se desmorona.
No colo o filho
conta-me histórias
de como a dádiva
o adormecia
na tua voz.
Choro, porque agora é tarde
E nem sei onde estás
Nesse céu tão vasto
Sem lugar para mim.
In TERRA SEM MÃE
ANA MARQUES GASTÃO
No comments:
Post a Comment